
Matt Cameron anunciou numa mensagem partilhada nas redes sociais que decidiu sair dos Pearl Jam, banda da qual era baterista desde 1998. “Depois de 27 anos fantásticos, dei os meus últimos passos como baterista dos poderosos Pearl Jam”, começa por escrever o músico californiano, não explicando, contudo, o que está por trás desta decisão.
“Muito amor e respeito para o Jeff [Ament], o Ed [Vedder], o Mike [McCready] e o Stone [Gossard] por me convidarem para a banda em 1998 e por me darem a oportunidade de uma vida, cheia de amizades, arte, desafios e risos”, continua Cameron, “sou eternamente agradecido à equipa e aos fãs de todo o mundo. Tem sido uma viagem incrível. Mais está para vir. Obrigado a todos do fundo do meu coração. Paz e amor”.
Por seu lado, os Pearl Jam partilharam a mensagem do baterista e, sem avançar mais informações, juntaram-lhe algumas palavras: “desde ser um dos nossos primeiros heróis musicais nas bandas Skin Yard e os poderosos Soundgarden até tocar nas nossas primeiras demos em 1990, o Matt Cameron tem sido um músico e baterista singular e verdadeiramente potente (…) vamos sentir profundamente a sua falta e será para sempre o nosso amigo na arte e música. Adoramos-te Matt”.
Recorde-se que Matt Cameron foi recrutado para os Pearl Jam depois da saída de Jack Irons, que tinha sido o quarto baterista da banda depois de Dave Krusen, Matt Chamberlain e Dave Abbruzzese. Gravou com a banda os álbuns “Binaural” (2000), “Riot Act” (2002), “Pearl Jam” (2006), “Backspacer” (2009), “Lightning Bolt” (2013), “Gigaton” (2020) e “Dark Matter” (2024).
Antes de se juntar aos Pearl Jam, Cameron tinha sido baterista dos Soundgarden, cuja formação voltou a integrar entre 2010 e 2018, e também do supergrupo Temple of the Dog. Ao longo de uma carreira com mais de 40 anos, esteve também associado a projetos como Skin Yard, Hater, Wellwater Conspiracy ou Queens of the Stone Age. A solo, gravou os álbuns “Cavedweller” (2017) e “Gory Scorch Cretins” (2023).