
Jorge Nuno Pinto da Costa deixou-nos no passado sábado, dia 15, após uma batalha de mais de três ano contra um cancro na próstata.
Em entrevista a Sandra Felgueiras na TVI, o ex-presidente do FC Porto explicou: “Sei, desde o dia 8 de setembro de 2021, que tenho um cancro. Num livro que escrevi, que sairá em outubro, digo que combinei com os médicos que esse segredo ficava comigo. Não queria que ninguém à minha volta estivessem preocupados ou a sofrer com o facto de saberem que estava doente. Não alterei nada da minha vida”, contou.
“A única coisa que temos certo quando nascemos é que, um dia, vamos morrer. Tomara eu que os meus filhos e os meus netos durassem, pelo menos, até aos 86 anos. Isso é uma coisa natural… O final de uma vida. A vida tem sempre fim”, garantiu.
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“Viverm menos, mas viver…”
Na mesma entrevista, o ex-dirigente admitiu que fez apenas medicamentoso e recusou fazer quimioterapia por querer “viver menos, mas viver, do que durar mais e não viver”.
“Só faço medicação. Nem tenho de ir ao hospital, fui há um mês e volto em setembro. Fisicamente andava com uma dor mas desde o último tratamento [radioterapia] que desapareceu”, afiançou na época.