O ano de 2024 tem sido um ano em cheio para Cristina Ferreira. Para além de ter reencontrado o amor, ao lado de João Monteiro, a apresentadora da TVI soma desafios profissionais de sucesso. Contudo, têm também existido alguns percalços, nomeadamente o seu caso na justiça com a SIC.

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Foi a 19 de novembro que veio a público que o Tribunal de Sintra decidiu penhorar os bens da empresa Amor Ponto Lda detida por Cristina Ferreira e pelo pai da comunicadora, António, através da qual a Diretora de Entretenimento e Ficção da TVI celebra contratos, segunda avançou o Correio da Manhã, que adianta ainda que as contas bancárias também terão sido congeladas. Esta decisão surge no âmbito do processo a envolver a SIC e Cristina Ferreira devido à rescição unilateral de contrato por parte da apresentadora.

Nessa mesma tarde, a apresentadora da TVI revelou: “Trata-se de uma iniciativa da SIC, apenas desta e não do tribunal, dirigida à Sociedade Amor Ponto. A Amor Ponto irá usar um mecanismo legal que lhe permite suspender esta iniciativa da SIC enquanto de aguarda serenamente pela decisão que vier a incidir sobre o recurso interposto”.

Mas afinal, qual o motivo para este pedido por parte da SIC?

Fonte revela à revista TvMais que esta medida tomada pela estação de Paço de Arcos “funciona como uma espécie de garantia bancária para defender aqueles que são os seus interesses”. “Face à condenação inicial, a estação quer garantir que a Cristina Ferreira honre as suas responsabilidades”, revelam à mesma publicação.

Ainda de acordo com a revista Vidas, Correio da Manhã, já depois da condenação, a apresentadora estaria a “descapitalizar” a Amor Ponto, Lda, razão que terá levado a SIC a alertar os agentes judiciais para estas informações.

Cristina Ferreira terá de pagar 3,3 milhões de euros à SIC

Foi a 11 de junho deste ano que ficou conhecida a sentença do processo movido pela SIC contra Cristina Ferreira e a sua empresa, Amor Ponto, Lda.

O canal de Paço de Arcos começou por pedir para ser indemnizado em cerca de 20 milhões de euros por quebra unilateral de contrato, uma vez que a apresentadora denunciou o contrato dois anos e cinco meses antes deste chegar ao fim, tendo, entretanto, reduzido o valor para 12 milhões de euros. Contudo, a também atual acionista da Media Capital apenas se mostrou disponível para desembolsar cerca de 2,2 milhões de euros correspondentes aos 29 meses que não esteve ao serviço da SIC. De acordo com a sentença, o Tribunal de Sintra acabou por decidir condenar a empresa de Cristina Ferreira em 3,3 milhões de euros.

Segundo avançou a Nova Gente anteriormente, Cristina Ferreira não aceitou esta decisão. A apresentadora está disposta a pagar o valor que sempre alegou: 2,3 milhões de euros pelos meses de trabalho que não exerceu (o seu contrato terminava a 30 de novembro de 2022), valor correspondente ao que tinha contratualizado com a SIC.

No recurso, Cristina Ferreira insiste novamente que há um incumprimento por não ter exercido as funções de consultoria à Direção de Entretenimento da SIC, segundo a mesma publicação.

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Textos: Ana Rocio Fotos: D.R.