
Manuel Santana Lopes, ex-chefe de operações da Notable, tornou-se notícia após o seu nome ser associado a um escândalo de burla que envolve Carolina Patrocínio e Tiago Teotónio Pereira. Inicialmente, o valor desviado anunciado rondava os 250 mil euros, mas a imprensa nacional estima que o valor possa ultrapassar os 300 mil euros.
Santana Lopes, que geria a carreira de figuras públicas como Pedro Teixeira e Cristina Ferreira, teria se passado por Gonçalo Uva, marido de Carolina Patrocínio, utilizando uma conta de email falsa para direcionar o pagamento de várias faturas para a sua própria conta bancária. Foi a equipa de contabilidade de Patrocínio que se apercebeu da discrepância, levando uma auditoria interna.
Manuel Santana Lopes acabou por confessar o seu envolvimento e a empresa ressarciu os valores de Carolina Patrocínio e Tiago Teotónio Pereira. Agora, os advogados das duas partes estão em negociações para que Santana Lopes assuma a responsabilidade financeira pela burla.
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“Era um bom profissional”
“É muito fácil gostar-se do Manel. Ele é afável, diplomata e tem o perfil ideal para ser agente de figuras públicas. A ascensão dele não foi meteórica, não se deveu a cunhas, nem nada do género. Ele era um bom profissional e conquistou a confiança de muita gente, inclusivamente da dona da empresa (Inês Mendes da Silva)”, explicou uma fonte, notando que a ascensão da carreira de Santana Lopes era muito aplaudida por todos.
“Ao contrário de muitas subidas, que podem gerar questões e invejas, esta foi muito natural. Toda a gente achou merecido. O Manel é daquelas pessoas de que praticamente toda a gente gosta”,completou.
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“Conquistou a amizade de muita gente…”
Além de ser gerente das carreiras de inúmeras figuras do panorama português, Manuel Santana Lopes tornou-se amigo íntimo de muitas delas, tendo sido convidado para ser padrinho de casamento de Tiago Teotónio Pereira com Rita Patrocínio.: “Claro que não tinha a dimensão de uma figura pública de topo, mas o nome dele tornou-se conhecido devido a esta proximidade com algumas pessoas. Era o homem que sabia o segredo de muitas caras conhecidas e ainda por cima era bom a guardá-los. Conquistou a amizade de muita gente e de forma fácil pela sua maneira de ser empática. Isto é um choque, porque à partida não encaixa“, acrescentou uma fonte próxima do ex-chefe de operações.
“Foi um choque para todos, principalmente para os lesados e para a Inês, pessoas que confiavam nele. Era mais do que uma relação profissional, eram amigos. E por isso o golpe ainda foi mais duro de gerir“, esclareceu outra fonte à ‘Flash’, reiterando que a alegada burla só foi possível graças à relação de amizade que Manuel Santana Lopes manteria com os clientes.