O final do ano de 2022 trouxe consigo uma realidade da qual Zulmira Garrido nunca quereria ter vivido: a morte do filho Eduardo, também conhecido como Eddie Ferrer. O DJ sofreu um aneurisma em Istambul, na Turquia, durante uma viagem para o Qatar, onde iria atuar no Mundial de futebol.
Mais de dois anos já se passaram desde a morte do único filho da comentadora social, porém, de acordo com uma revelação nesta tarde de quinta-feira, 16 de janeiro, no programa da SIC de Júlia Pinheiro, “as coisas do filho”, por exemplo a mala e a mochila, ainda estão intactas.
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"Não consegui mexer ainda em nada", disse a figura pública que se tornou nos últimos tempos ainda mais visível no programa da SIC Caras, Passadeira Vermelha. Afirmou-o numa conversa intimista ao lado de Paulo Sousa Costa, que também viu o filho de seis anos perder a vida vítima de uma leucemia fulminante.
"Não me consigo desfazer”, assumiu de seguida Zulmira Garrido. “Eu que sou uma pessoa de dar e as coisas dele, lá está, a mala dele, a mala que viajou com ele, a mochila dele, as coisas dele, estão todas ali. Nem eu mexo nem deixo ninguém mexer. Porque se calhar naqueles momentos de 'loucura' que eu tenho eu penso 'ele se calhar ainda vai precisar'. Quer dizer isto é utópico, não é? Acho que é amor e é vida. É não o deixar ir embora", partilhou.
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Porém, houve um episódio mais dramático logo após a comentadora social ter perdido o filho. Tudo aconteceu numa ida, pouco depois depois da fatalidade, à casa do DJ. "Eu não consegui lá ir, achei que conseguia, e fui, com uns amigos para tirarmos muitas coisas de lá e para desocupar a casa. Eu quando cheguei tive um ataque de histerismo. Histerismo mesmo, não posso utilizar outra palavra”, revelou.
“Até bati nas pessoas que começaram a mexer na casa dele e a tirar as coisas dele. As pessoas que me foram ajudar, a quem eu pedi ajuda, eu bati. Eu agredi! Tive um momento de surto e nunca mais lá consegui ir, nunca mais entrei", concluiu, emocionada, por fim.