Num comunicado divulgado pela organização, a Quinta do Casal Branco, em Almeirim, e a Casa Cadaval, em Muge, vão acolher concertos para diferentes públicos, com direção artística do maestro búlgaro Nikolay Lalov e a participação da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras.

Criado em 2020, em plena pandemia de Covid-19, o festival tem procurado afirmar-se como um projeto de descentralização cultural e valorização do território.

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"Este festival nasceu em plena pandemia, num momento em que a cultura enfrentava enormes desafios. Surgiu da necessidade de manter viva a música e de criar um espaço seguro onde artistas e público se pudessem reencontrar", referiu o maestro, citado em comunicado hoje divulgado.

A organização considera que o evento se tem consolidado como "uma referência cultural na região e no país", distinguindo-se "pela excelência musical" e pela "pluralidade de propostas pensadas para todas as idades e gostos", desde a música clássica ao jazz, passando por recitais intimistas.

Segundo a nota, a edição deste ano começa com um concerto inaugural, em 27 de junho, com obras de Mendelssohn e Mozart, interpretadas pela soprano Patrícia Modesto e pela Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras.

O destaque do dia seguinte é o "Concerto Pastoral", com peças de Joaquín Rodrigo e Beethoven. A programação inclui ainda um espetáculo para famílias, uma noite de jazz, com o Olissipo Saxophone Quartet, e um recital de música ibérica do século XVIII, pelo Ensemble Atena.

O festival presta também homenagem a Maria Lívia Braamcamp Sobral e Olga Cadaval, figuras históricas ligadas às quintas anfitriãs.

Os bilhetes estão disponíveis na plataforma Ticketline.

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