
É fácil pensar no banho como algo quase instintivo, algo que sempre soubemos fazer com eficácia. Mas a verdade é que nem todos concordamos quando se trata da forma como nos devemos lavar corretamente.
Curiosos para saber se os conselhos das gerações anteriores impactaram a nossa saúde e higiene, investigadores da Universidade George Washington (GW) decidiram testar aquilo a que chamam de 'Hipótese da Avó'.
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Quando Keith Crandall, professor de bioestatística e bioinformática na GW, era criança, a sua avó instruía as crianças da família a "esfregar atrás das orelhas, entre os dedos dos pés e o umbigo", explicou num comunicado à imprensa.
Essas instruções são a base do que Crandall e o restante equipa de investigadores do Instituto de Biologia Computacional da GW intitulam de 'Hipótese da Avó': "as pessoas não lavam essas três partes do corpo com a mesma frequência que a pele, digamos, dos braços e das pernas. Como resultado, essas áreas podem abrigar diferentes tipos de bactérias - incluindo algumas que podem afetar negativamente a saúde de uma pessoa".
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De acordo com Laura Purdy, médica de família em Miami, este estudo reforça a necessidade de limpar toda a pele do corpo durante o banho, incluindo os lugares "difíceis de alcançar" e "fáceis de esquecer", como atrás das orelhas, entre os dedos dos pés e dentro do umbigo.
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