No passado fim de semana, a festa do futebol regressou ao Complexo Desportivo do Mergulhão com a realização de mais uma edição do Mundialito Cesaz. 60 equipas em seis escalões competiram neste torneio, que marca o fim da época desportiva no FC Cesarense.

Muito futebol, pura diversão, momentos de alegria e também de competição, marcaram mais uma edição do Mundialito de Cesaz, onde não faltou o fair-play. Pelos seis campos de futebol que ‘nasceram’ no Complexo Desportivo do Mergulhão para este fim de semana de festa passaram 60 equipas, divididas por seis escalões de formação, de 26 clubes, mais de 800 atletas e cerca de 3500 adeptos, conforme revelou a organização ao Correio de Azeméis.
Além do clube organizador, que teve cinco equipas a competir, do concelho de Oliveira de Azeméis marcaram presença também a Oliveirense, com equipas nos sub-15, sub-11, sub-9 e sub-7; o Cucujães representado nos escalões de sub-11, sub-9, sub-8 e sub-7 (2 equipas); e o Carregosense com equipa de sub-9.
A organização entregou troféus a todas as equipas participantes e todos os atletas presentes levaram para casa uma medalha para mais tarde recordar. No decorrer do torneio foram ainda mostrados dois cartões Brancos, símbolo do fair-play: um ao guarda-redes João Santos, do Gens SC (sub-8) e outro ao guarda-redes Lourenço Ferreira, do Sporting CP (sub-8).

Promoção de espírito de equipa
“Nós vimos para aqui para tentar fazer uma ligação, por assim dizer, não é só pelo ganhar, mas por jogarem em equipa e ficarem mais colegas uns dos outros. Importa é que eles percebam que o futebol não é só ganhar, mas sim jogar em equipa e estar uns com os outros.” Domingos Soares, Treinador dos Iniciados da Ass. Recreativa e Cultural de São Vicente Pereira

Mais do que futebol
“Isto é mais que propriamente um torneio de futebol. É um torneio de verão, de final de época, mas acima de tudo também é um torneio que tenta congregar uma série de atletas. Independentemente da competição lúdica ou mais competitiva, interessa é que realmente seja uma ação para as pessoas estarem contentes e virem apoiar as suas equipas. É importante que o Fair Play predomine durante todo o torneio, tanto dos atletas como da parte da assistência”. Francisco Murcela, Coord. formação do Futebol Clube Cesarense

“Futebol é amor”
“O meu papel é justamente a representatividade do que é o desporto. Eu acredito que as crianças são o nosso futuro, o futuro da humanidade. O futebol é amor, é contacto. Então temos sempre que estar em contacto com as crianças. Também sou treinador dos “Traquinas A” do Águeda e tenho essa sensação de estar com eles, de os ajudar de alguma forma”. Guilherme Quichini, Padrinho Mundialito CESAZ

Terminar com chave de ouro
“Estes torneios são de uma importância bastante grande para os miúdos. Realizam-se no terminar da época e dá-lhes uma oportunidade de se divertirem, jogarem e sentirem aquele aquele espírito de ter muita gente reunida no torneio”. Jorge Sousa, Treinador “Traquinas A” Atlético Clube de Cucujães

Formação é a prioridade
“Os resultados são secundários, não são o mais importante. Temos jogadores que vão evoluindo individualmente e coletivamente. Às vezes para que eles cresçam é preciso perder jogos, são ossos do ofício”. João Couteiro, Treinador “Infantis B” Arada Atlético Clube

Um tra­balho de conjunto
“A organização do CESAZ é muito difícil. Temos aqui cerca de 1000 atletas e um staff muito grande com pessoas que nos estão a ajudar. Temos muitos apoios, de patrocinadores que foram cinco estrelas, tudo o que eu pedi, consegui. Sem as empresas, sem a Junta e sem a Câmara não éramos nada nisto. Portanto, isto move muito dinheiro, move muito trabalho e é isto que nós temos que melhorar todos os anos e estamos a fazer isso”. Luís Pinho, Presidente FC Cesarense

“Sejam felizes a jogar futebol”
“O nosso intuito é sempre que a evolução deles seja o processo, não é ganhar ou perder. Interessa que eles joguem, desfrutem disto, de todo o nosso treino durante a época e que cheguem agora a estes momentos que são para eles desfrutarem e fazerem o que eles sabem de melhor, que é serem felizes a jogar futebol”. Mateus Oliveira, treinador “Traquinas A” SL Benfica

Contacto com equipas desconhecidas
“É um momento de descontração. É a chance de conseguirem ganhar e, num curto espaço de tempo, ter contacto com outras equipas de outras regiões que não têm durante o ano. E, no final de tudo, para conviver e trazer os pais às bancadas. Serem felizes a jogarem”. Soraia Ferreira, Treinador “Traquinas A” JD Carregosense

“É importante que eles desfrutem”
“É um torneio já com estatuto no concelho de Oliveira de Azeméis. Temos tentado manter o nível de qualidade do torneio, qualidade dos equipamentos disponíveis aos miúdos, porque é importante eles desfrutarem e procurarem conviver entre todos. É esse o nosso grande espírito, o de convivência, de partilha, de criar condições como nós temos aqui no nosso relvado natural”. Sérgio Tavares, Presidente assembleia FC Cesarense

Níveis diferentes de competição
“Sinto mais pressão num jogo de campeonato do que em jogo de torneio, mas estes jogo são importantes porque vêm atletas novos que não conhecemos ainda.” Tomás Matos, Jogador Iniciados SC Vista Alegre