As cotações dos ovinos e caprinos registaram uma tendência de descida no Alentejo durante a semana de 16 a 22 de junho de 2025, segundo dados divulgados pelo Sistema de Informação de Mercados Agrícolas (SIMA). A quebra de preços abrangeu várias categorias de borregos e cabritos, com impacto tanto na produção como na comercialização regional.

Nos ovinos, verificou-se uma redução generalizada das cotações dos borregos em todas as áreas de mercado da região. Os borregos de 13 a 21 kg sofreram quebras entre 9 e 26 cêntimos por quilograma em peso vivo. Já os borregos de 22 a 28 kg registaram descidas entre 25 e 50 cêntimos por quilograma. A categoria de borregos com peso superior a 28 kg apresentou as maiores quedas, variando entre 25 e 65 cêntimos por quilograma.

Ainda nos ovinos, as ovelhas de refugo desvalorizaram nos mercados de Évora e Estremoz, contrastando com a ligeira valorização registada no Alentejo Norte.

No setor caprino, as cotações dos cabritos de menos de 10 kg também registaram uma quebra na região. Em Estremoz, os preços desceram 40 cêntimos por quilograma, enquanto no Alentejo Norte a redução foi de 30 cêntimos por quilograma. As cotações máximas dos cabritos com mais de 10 kg diminuíram 25 cêntimos por quilograma, embora se tenha verificado um ligeiro acréscimo na cotação mais frequente em Estremoz, com uma subida de 6 cêntimos por quilograma.

A oferta de cabritos foi considerada relativamente fraca no Alentejo Norte e média em Estremoz. A procura foi classificada como média no Alentejo Norte e relativamente animada em Estremoz, o que poderá ter contribuído para a estabilização parcial de algumas cotações.

O comportamento negativo dos preços no Alentejo segue a tendência nacional observada para os borregos de maior peso. A nível nacional, as cotações médias dos borregos de 22-28 kg e de mais de 28 kg registaram respetivamente uma descida de 23 e 47 cêntimos por quilograma, enquanto a cotação dos borregos de menos de 12 kg se manteve estável.