
A iniciativa é organizada pela Câmara de Grândola, Observatório da Canção de Protesto e Associação José Afonso, juntamente com outras entidades nacionais e locais, e arranca nesta sexta-feira, 6, pelas 18h00, com a inauguração da exposição "Só se pode querer tudo quando não se teve Nada", que vai estar patente no cineteatro Grandolense.
De noite, o Jardim 1º de Maio recebe as atuações do Coro da Casa da Achada (21h30) e de Jorge Palma (22h30), que já leva mais de 50 anos de carreira.
No sábado, 7, o dia arranca com uma sessão testemunhal dedicada ao tema "Música e Descolonização: 50 anos depois". A iniciativa, agendada para as 11h00, vai decorrer no cineteatro Grandolense, com a participação de Flávio Almada (LBC Soldjah), Mynda Guevera e Lúcia Gomes.
Segue-se, pelas 12h45, a apresentação do livro A cantiga só é arma quando a luta acompanhar! Canção e Política na Revolução dos Cravos (1974-1976), da autoria de Hugo Castro e editado pelo Observatório da Canção de Protesto e pelas Edições Afrontamento.
De tarde, a partir das 15h30, será exibido no cineteatro Grandolense o documentário "Liberdade para José Diogo", realizada por Luís Galvão Teles, seguido de um colóquio em que participarão Conceição Serrão, Constantino Piçarra, Graça Moreira, Jorge Serrão e João Madeira.
À noite, pelas 21h30, o fadista Camané vai atuar no Cine Granadeiro e, logo depois, a partir das 23h00, Samuel Úria apresenta o disco "2000 A.D." no Jardim 1.º de Maio.
A edição deste ano do Encontro da Canção de Protesto de Grândola termina no domingo, 8, com um colóquio sobre os velhos e novos desafios da liberdade de expressão na música a partir das 11h00, no cineteatro Grandolense, em que estarão presentes Filipe Sambado, Luís Varatojo, Nuno Pacheco e Ricardo Alexandre.
O mesmo palco recebe, a partir das 15h30, uma sessão de "canto livre", onde os artistas Filipe Sambado e Vaiapraia "convidam" Chica.