Seis jornalistas do Jornal do Centro foram para o desemprego na sequência de um despedimento coletivo no passado dia 12 deste mês, revela a Propress – Associação Portuguesa de Jornalistas. “Depois de, há poucas semanas ter deixado, uma vez mais, de chegar às bancas, o semanário viseense, fundado em 2002, – que em tempos foi [...]

Seis jornalistas do Jornal do Centro foram para o desemprego na sequência de um despedimento coletivo no passado dia 12 deste mês, revela a Propress – Associação Portuguesa de Jornalistas.
“Depois de, há poucas semanas ter deixado, uma vez mais, de chegar às bancas, o semanário viseense, fundado em 2002, – que em tempos foi verdadeiramente multiplataforma, com rádio e televisão online – restringiu a sua atividade ao online e, agora, com toda a atividade editorial suportada por apenas uma pessoa, a diretora Sandra Rodrigues, única jornalista que não foi abrangida pelo despedimento coletivo”, adianta.
O definhar dos projetos jornalísticos é uma tendência que se têm vindo a agravar enquanto tardam a chegar respostas para salvar quem dá voz aos que menos a têm, como são as populações do interior, sublinha ainda a Propress.
“Ao Jornal do Centro de nada servirão agora os anunciados subsídios ao porte pago nem qualquer possibilidade de beneficiar de assinaturas para jovens”, salienta.
A ProPress “presta a sua solidariedade com os camaradas do Jornal do Centro e com todos os que vislumbram muitas dúvidas sobre o seu futuro na profissão e reforça o objetivo de procurar junto de todos os atores caminhos para que o jornalismo continue a ser um pilar da democracia”, diz a concluir.