
Com o passar do tempo, aqueles cujo engenho e arte transbordavam vão desaparecendo… porque, afinal, assim funcionam os ciclos, com entradas e saídas, e é bom que assim o seja, para que consigamos enriquecer cada estrutura de um modo tão singular como o daqueles que passam a integrá-las!
Mas afinal, como iremos enriquecer estruturas? Como seremos capazes de criar ciclos capazes de responder aos anseios e sonhos das novas gerações? Como conseguiremos renovar ideias?
Com o contributo de todos, mas de forma particular com o contributo dos mais jovens, com o seu envolvimento e participação. Este envolvimento é o anseio por algo inexistente e necessário, afinal, o combustível de qualquer ideia é a ambição! Vivemos num mundo, onde observamos a ascensão de ideias superficiais, ocas, discriminatórias, que provocam uma cada vez maior polarização… Estas pessoas que se alimentam da discórdia e de desinformação dizem-se “salvadores”, mas rompem com o dialeto e a liberdade instituída por abril, quando se libertaram das antigas escrituras, as mais bonitas palavras enclausuradas.
E o papel de um jovem, um jovem assim como eu, é neste contexto particular, que se torna essencial. Essencial para participar na construção de um País mais resiliente e mais desenvolvido. Um país onde há efetivamente oportunidade para todos.
Quando perguntam: “o que leva um jovem a interessar-se pela política?” Eu respondo: o desejo e a possibilidade de fazer parte da mudança que deseja e ambiciona.
Afinal o que me leva, a mim, como jovem, a interessar-me pela política é saber que posso contribuir positivamente para diminuir as desigualdades e os retrocessos que persistem e trabalhar para as pessoas e com as pessoas. Este é o meu combustível, enquanto jovem ativo, saber que também eu posso fazer mudar, também eu posso fazer mais feliz o outro através do meu trabalho e dos meus contributos!
No mundo atual ignoramos, não raras vezes, que o presente é sempre o resultado do trabalho realizado no passado e o futuro será sempre construído com os novos contributos do presente! Foi inspirado por este desejo de transformar o meu contexto, que percebi que para melhor intervir e concretizar algumas das minhas ideias, faria sentido integrar uma organização partidária de acordo com os valores e os princípios em que acredito.
Desde que me conheço, considero-me uma pessoa moderada, com a convicção de que cabe às empresas criar riqueza, desempenhando, o Estado, um papel moderador e criador de políticas sociais de apoio ao equilíbrio financeiro e às pessoas. Sempre tive também um sentimento de forte pertença europeia, relembrando o papel preponderante do Prof. Aníbal Cavaco Silva na integração portuguesa na UE e reconhecendo todas as oportunidades que esta integração trouxe ao nosso país e o quanto contribuiu para o desenvolvimento sustentável de Portugal.
Percebi, portanto, a partir das minhas convicções, que a juventude partidária à qual faria sentido associar- me era a JSD (Juventude Social Democrata), a juventude em que muito me orgulho de estar inserido, aquela em que sinto ter voz e que me dá voz.
A partir deste caminho que escolhi percorrer, reconheço que interessar-me pela política é também perceber que a liberdade que vivemos foi uma conquista, suscetível de retroceder, por isso, temos também nós a obrigação de ser defensores da nossa liberdade! É reconhecer que só juntos seremos capazes de construir o pais que desejamos.
TEXTO:
Martim Baptista
JSD Arganil