O foguetão Kairos, da Space One, deveria ter partido da rampa de lançamento de Wakayama, no oeste do país, às 11:00 (02:00 em Lisboa).

A tentativa já tinha sido adiada no sábado, por 24 horas, alegando condições meteorológicas desfavoráveis,

"Durante o processo final antes do lançamento, considerámos que a velocidade do vento acima de uma altitude de 10 quilómetros não era adequada para o lançamento", disse o diretor da Space One, Kozo Abe.

Um sucesso relançaria a ambição do Japão de ter um papel maior no mercado mundial dos serviços de lançadores espaciais.

As empresas privadas oferecem oportunidades de exploração espacial mais baratas do que os programas governamentais.

A Space One espera imitar a norte-americana SpaceX, de Elon Musk, que tem contratos com a agência aeroespacial dos Estados Unidos, a NASA, e com a Defesa norte-americana, o Pentágono.

O foguetão vai transportar cinco satélites, um dos quais da agência espacial de Taiwan.

A Space One foi fundada em 2018 por um consórcio de empresas japonesas, entre as quais a Canon Electronics, a IHI Aerospace, a contrutora Shimizu e o Development Bank of Japan, uma instituição financeira estatal.

Já este ano, o Japão colocou uma sonda não tripulada na Lua, tornando-se o quinto país a conseguir uma aterragem controlada na superfície lunar.

 

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