A Câmara Municipal do Funchal procedeu a uma actualização salarial dos seus trabalhadores, o que levou ao aumento do salário de 615 funcionários, com efeitos retroactivos a partir de Janeiro de 2025, correspondente a um impacto anual superior a 650 mil euros.

Numa publicação nas suas redes sociais, a autarquia explica que o reforço salarial "foi aplicado a trabalhadores com 6 pontos, ao abrigo da Medida Especial de Aceleração do Desenvolvimento das Carreiras dos Trabalhadores com Vínculo de Emprego Público (Decreto-Lei n.º 75/2023), e a trabalhadores com 8 pontos acumulados nas avaliações de desempenho, conforme estipulado no Decreto-Lei n.º 12/2024".

"Fizemos questão de garantir que as actualizações salariais fossem processadas com a maior rapidez possível. Em maio, conseguimos concluir o processamento e assegurar o pagamento dos retroactivos desde Janeiro”, afirma a vereadora com o pelouro dos Recursos Humanos, citada nessa publicação. “Foi um esforço técnico e organizativo significativo, que demonstra o compromisso da Câmara com a valorização dos seus trabalhadores, mas também a qualidade técnica e humana das pessoas que trabalham neste serviço”, assume Ana Bracamonte.

Os beneficiários são 112 Técnicos Superiores, 100 Assistentes Técnicos, 362 Assistentes Operacionais, 1 Especialista de Informática, 3 Técnicos de Informática, 3 Fiscais Municipais e 34 Bombeiros. Os aumentos salariais representam um acréscimo total de 54.498,88 € por mês, o que equivale a um impacto financeiro anual de mais de 650 mil euros.

Além do vencimento base, foram também processados retroativos relativos a subsídios de turno, trabalho extraordinário, bem como, no caso dos Bombeiros Sapadores, o Suplemento Bombeiro Sapador.

Segundo Ana Bracamonte, "esta medida abrange cerca de 34% dos trabalhadores da autarquia. É um passo importante para reconhecer o empenho e a dedicação dos nossos profissionais, enquanto se cumpre com justiça e rigor os direitos previstos na lei.”

A valorização dos recursos humanos constitui uma estratégia essencial para o bom funcionamento dos serviços públicos, promovendo motivação, estabilidade e excelência no desempenho das funções. Para este executivo, investir nas carreiras dos trabalhadores da Câmara não é apenas uma obrigação legal, mas uma forma concreta de reforçar a qualidade da resposta pública e a proximidade com os cidadãos Ana Bracamonte