Numa era de transição digital acelerada, adquirir ferramentas e formação para criar plataformas digitais, apps, infraestruturas de vendas para comércio online, tailor made para cada pessoa, organização ou empresa seria transformador para pôr Portugal na linha da frente da literacia digital. Mas também potenciaria a troca de conhecimento e a comunicação e teria um potencial incrível sobretudo para micro e pequenas empresas, bem como para estimular a inovação social.
Não seria genial que qualquer um pudesse fazê-lo, sem precisar de aprender a programar e a ler ecrãs binários? Simplesmente experimentando e visualizando blocos e construindo soluções que respondam concretamente às necessidades individuais e permitam criar soluções próprias? E se alguém lhe dissesse que isso não só é possível como há quem esteja disposto a explicar como se faz? E não precisa de saber quase nada de computadores e mesmo nada de programação e código.
É este o ponto de partida que levou o No-Code Institute Portugal a sair das quatro paredes e fazer as malas para levar esta exposição pelo país. O Roadshow 2024 já passou por dez cidades e, depois de uma interrupção para férias de verão, seguirá o seu périplo pelo país, apoiado por autarquias, academia e organizações de cariz social. E o SAPO juntou-se ao grupo para mostrar o que as tecnologias no-code podem representar na vida real.
Num webinar em que se junta à iniciativa, o SAPO junta o cofounder do NoCode Institute e professor de Empreendedorismo e Inovação na Nova SBE, Miguel Muñoz Duarte, às experiências distintas de três profissionais que conhecem bem o potencial de transformação desta tecnologia, que está verdadeiramente ao acesso de qualquer um.
Hugo Carvalho, professor do Instituto Superior de Ciências da Informação e Administração de Aveiro e facilitador da relação do No-Code com a AEVA, Henrique Sim-Sim, coordenador da área de Desenvolvimento Social da Fundação Eugénio de Almeida e vereador da CM Évora, e Telma Gonçalves, ex-aluna e agora community manager do No-Code Institute, juntam-se a Miguel Muñoz Duarte numa conversa descontraída, trazendo as suas experiências e conhecimento do potencial do no-code à mesa.