O ataque que vitimou dois funcionários da embaixada israelita, em Washington, nos Estados Unidos da América, gerou uma onda de condenações por parte de líderes internacionais, incluindo de Portugal.

Através de uma publicação nas redes sociais, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português condenou "veementemente" o ataque e transmitiu as condolências à família das vítimas, aos israelitas e a Israel.

A chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, disse estar chocada com o ataque, vincando que não há "lugar para o ódio e o extremismo".

"Chocada com o tiroteio de dois funcionários da embaixada israelita em Washington DC. Não há e não deve haver lugar nas nossas sociedades para o ódio, o extremismo ou o antissemitismo", escreveu a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança. "Apresento as minhas condolências às famílias das vítimas e ao povo de Israel."

O chanceler alemão Friedrich Merz condenou veementemente o crime, considerando que se tratou de um ato hediondo.

"Estou chocado com a notícia do assassinato de dois funcionários da embaixada israelita em Washington. Os nossos pensamentos estão com as famílias das vítimas. Neste momento, temos de assumir que se trata de um ato antissemita", afirmou Merz através das redes sociais .

O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, David Lammy, disse estar horrorizado com a morte dos dois funcionários da embaixada israelita em Washington referindo-se a um "ato terrível de antissemitismo".

O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Noel Barrot, condenou igualmente o crime, acrescentando que se tratou de um ato odioso antissemita.

"O assassinato de dois membros da embaixada israelita perto do Museu Judaico em Washington é um ato odioso da barbárie antissemita. Nada pode justificar tal violência", escreveu Barrot nas redes sociais .

Dois funcionários da embaixada israelita mortos a tiro em Washington

Dois funcionários da embaixada israelita nos Estados Unidos foram mortos a tiro no exterior do Museu Judaico de Washington, na quarta-feira à noite.

As autoridades norte-americanas deram conta da detenção de um suspeito que, segundo a polícia, apelou à libertação da Palestina e adiantaram que está a ser interrogado pelo FBI.

Este ataque ocorreu num momento em que o governo israelita é alvo de crescentes críticas internacionais pela condução da ofensiva na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que ordenou o reforço das medidas de segurança nas missões diplomáticas israelitas no mundo, na sequência do assassinato de dois funcionários da embaixada de Israel em Washington.

Entretanto, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, qualificou como "horrível" o assassinato de dois funcionários da embaixada israelita nos Estados Unidos. Na mesma mensagem, Donald Trump disse que o ódio e o radicalismo não têm lugar nos Estados Unidos da América.


- Com Lusa