
Durante a eleição e tomada de posse dos órgãos concelhios do CDS-PP de Machico para o triénio 2025-2028, o presidente do partido, José Manuel Rodrigues, realçou a redução significativa do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) na Região, prevista para o próximo ano.
"Vamos ter uma descida de 30% em todos os escalões, fazendo com que os madeirenses passem a ser os portugueses que pagam menos impostos, quer em termos de imposto sobre o trabalho, quer em termos de impostos sobre as empresas. Esse é um objetivo que o CDS sempre defendeu e que vai ser conseguido no Orçamento para 2026 que, com certeza, será aprovado na Assembleia Legislativa da Madeira", sublinhou.
José Manuel Rodrigues afirmou que o crescimento económico a que se tem assistido na Madeira nos últimos anos é "claramente positivo".
"Hoje, o grande desafio é fazer chegar esse resultado do crescimento económico às famílias e aos cidadãos e é nesse caminho que têm sido prosseguidas as políticas do Governo Regional, quer no Conselho de Concertação Social incentivando a valorização de salários, quer desagravando impostos, designadamente o imposto sobre o trabalho como é o caso do IRS", acrescentou.
Não obstante, na tomada de posse da nova direcção da concelhia de Machico, José Manuel Rodrigues explicou que o CDS-Madeira está num processo de renovação geracional e reimplantação em vários concelhos da Região, destacando as coligações com o PSD em oito concelhos e as candidaturas próprias em três, onde o partido detém poder local.
Rodrigues vincou que "o CDS tem sido na Madeira um garante da estabilidade política, quer nas autarquias, quer no Governo Regional ao longo destes anos" e acrescentou que "este nosso compromisso é com o povo da Madeira e do Porto Santo porque só com estabilidade política podemos ter confiança, só a confiança traz investimento, só o investimento traz emprego e só o emprego traz melhores salários e, também, a criação de riqueza para podermos fazer face às despesas com o estado social, designadamente com a educação e com a saúde".
Para o líder dos centristas, este caminho de valorização do partido é para prosseguir, mas sobretudo, tendo em conta que o CDS não é um fim em si mesmo. "É sim um meio para atingir um objetivo final que é o bem comum: trabalhar pelas pessoas e melhorar a vida das pessoas", reiterou.
Marco Pires foi reeleito presidente da Concelhia do CDS-Partido Popular de Machico para o seu terceiro mandato e, após a eleição, destacou a importância de assumir novamente este cargo que para si não é apenas uma missão política, é acima de tudo, uma missão cívica, emocional e profundamente pessoal. "Machico é a nossa terra, o nosso orgulho e a nossa causa comum", afiançou.
Para o mandato que agora começa, o presidente da estrutura centrista local garante "a continuidade de um trabalho sério, honesto e dedicado à defesa dos valores democratas-cristãos que sempre nos guiaram: a dignidade da pessoa humana, a justiça social, a valorização da família, o respeito pela tradição, pela identidade local e o compromisso com o bem comum".