
Os F-16M da Força Aérea Portuguesa realizaram cerca de 20 intersecções de aeronaves, descolando diariamente entre 26 de maio e 1 de junho no âmbito da missão de policiamento aéreo da NATO nos Países Bálticos, foi divulgado esta terça-feira.
As ações das aeronaves portuguesas foram realizadas em "resposta ao incumprimento dos regulamentos do tráfego aéreo internacional", explicou a Força Área, em comunicado.
"A operarem a partir da Base Aérea de Amari, na Estónia, a parelha de F-16M de alerta descolou diariamente, entre 26 de maio e 1 de junho, seguindo aeronaves que se encontravam a sobrevoar o espaço aéreo dos países do Báltico sem cumprirem com as regras prescritas em legislação internacional", pode ler-se.
Em 27 de maio, registou "o maior número de intersecções num só dia, mais de cinco", sublinhou ainda.
A Força Área Portuguesa destacada na Estónia tem como missão "identificar, monitorizar e intervir sempre que determinado pelo Combined Air Operations Centre (CAOC) de Uedem, no espaço aéreo da região do Báltico".
"A missão passa também pela vigilância de aeronaves militares e civis que não cumpram com os regulamentos internacionais de voo", frisou ainda.
Este tipo de missões da NATO têm como objetivo "apoiar países aliados a garantir a integridade, segurança e proteção do seu espaço aéreo".
"Desta forma, a Lituânia, Letónia e Estónia, por não disporem dos recursos necessários que garantam de forma autónoma a segurança do respetivo espaço aéreo, recebem em regime de rotatividade destacamentos de meios aéreos dos membros da Aliança para a realização de missões de policiamento aéreo".