Testar a eficácia dos meios de protecção civil disponíveis, reforçar a articulação interna e fortalecer a resposta operacional dos diversos agentes de protecção civil em contexto real de situação de emergência, foram os principais objectivos do exercício FUNCHALEX 25’, levado a cabo pela Câmara Municipal do Funchal, através do Serviço Municipal de Protecção Civil local (SMPC - Funchal).

Presente na conferência de imprensa, realizada esta tarde, a residente da Câmara Municipal do Funchal, Cristina Pedra, acompanhada pelo vice-presidente da autarquia, Bruno Pereira, mostrou-se satisfeita com os resultados obtidos neste exercício.

"Não só testámos o nosso Plano de Emergência Municipal e o Plano Externo da UAG Socorridos (Unidade Autónoma de Gás), como testámos ainda as duas unidades que requerem protocolo de acção extremamente rigoroso, devido aos agentes inflamáveis ali existentes, como é o caso da Central Vitória e Gáslink. Na prática, submetemos à avaliação, a nossa capacidade de resposta em vários cenários de emergência", explicou Cristina Pedra, que acrescentou ainda que políticas de prevenção, onde este exercício se insere, são sempre as mais eficazes.

"O treino, em contexto real de acção, é uma das principais ferramentas de preparação para uma resposta operacional eficaz e rápida. É na prevenção que está o ganho".

Ao longo do dia, foram vários os cenários de emergência que decorreram no Funchal, mais precisamente, uma explosão de gás natural na Central Térmica da Vitória, nos Socorridos, uma suspeita de engenho explosivo, na Empresa de Electricidade da Madeira, um acidente rodoviário entre veículo pesado com transporte de carga inflamável e dois veículos ligeiros, junto à Praia Formosa, e, por último, uma suspeita de surto de doença contagiosa, por via marítima.

Cristina Pedra aproveitou a oportunidade para endereçar um agradecimento público a todos os intervenientes, desde às 18 entidades que estiveram no SMPC-Funchal, no Centro de Coordenação de toda a acção, bem como "à população cujo comportamento exemplar mostrou-se fundamental para a realização deste evento que mobilizou ainda 37 viaturas no terreno e 129 agentes de protecção civil. A todos vós, o nosso enorme obrigado pelo vosso contributo", concluiu.

Após este exercício, decorre até o próximo dia 15 de Setembro, a elaboração de um relatório detalhado com informação de todas as entidades presentes e que, após terminado, seguirá para o Serviço Regional de Protecção Civil com as devidas avaliações dos pontos positivos e dos pontos a melhorar, com enfoque numa resposta ainda mais eficaz e célere.