
“Nestes últimos 6 anos, na Unidade de Hospitalização Domiciliária da ULSVDL foram internados, aproximadamente, 2350 doentes nos seus domicílios, percorridos mais de 420.000 km e retirou-se ao modelo convencional cerca de 18.400 dias de internamento, o que em termos de custos foi também muito significativo para o SNS”, avança a ULS em comunicado. De acordo com a instituição, a estratégia tem passado por “um crescimento progressivo, mas sustentado, mantendo o seu foco primordial na qualidade, segurança e eficiência dos cuidados prestados aos doentes das mais diferentes áreas médicas e cirúrgicas”.
O projeto iniciou-se em 2019, com uma capacidade de 6 camas, tendo, atualmente, 13 camas. Prevê-se um aumento para 16 camas a curto prazo. Segundo a estratégia delineada, a UHD evoluiu também em termos de distância considerada segura, admitindo agora doentes em praticamente todos os concelhos do distrito de Viseu, desde que geograficamente se localizem a cerca de 35 minutos da sede da ULSVDL.
Em 2022, a UHD estendeu a sua capacidade de internamento às ERPIS/Lares/Residências Seniores, desde que reúnam os pressupostos de admissão. “Estes indicadores têm reforçado a excelência do trabalho realizado e a sua importância no contexto atual e de futuro na saúde em Portugal, fazendo com que este modelo não seja presentemente encarado apenas como uma alternativa ao internamento convencional, mas como o melhor para iniciar ou manter cuidados de nível hospitalar aos doentes elegíveis”, salienta-se na nota à imprensa.
Além disso, garante a assistência contínua de cuidados médicos e de enfermagem no domicílio do doente durante o processo agudo de doença, “apresentando claras vantagens na redução de complicações inerentes aos internamentos convencionais nos hospitais e permitindo uma melhor gestão das camas hospitalares do SNS”.
MJG
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