
O candidato do Chega à Câmara Municipal de São Vicente afirma que não é "um vira-casacas". ". Sou alguém livre e independente que tem São Vicente no coração e na alma", diz num comunicado à imprensa, onde se apresenta como candidato.
José Carlos Gonçalves afirma que iniciou o seu percurso político aos 17 anos, como militante do PS, permanecendo no partido por 31 anos. "Há 12 anos, comecei a contestar as decisões que estavam a ser tomadas para o nosso concelho. Tornei-me mais interventivo, mas acabei por me desfiliar em 2014, pois o rumo seguido não correspondia ao que acredito ser o melhor para São Vicente", indica, esclarecendo que, até hoje, não se filiou noutro partido político.
No entanto, há 8 anos, apoiou Ricardo Catanho como independente nas eleições autárquicas. Já há 4 anos, avançou como candidato, apoiado pela Iniciativa Liberal. "Com orgulho, essa candidatura foi a nível nacional a que obteve maior percentagem de votos pela IL", aponta. "Reconheço que a lista não era forte estruturalmente, mas era composta por pessoas destemidas, que deram a cara pela nossa terra. A essas pessoas, deixo o meu profundo agradecimento. Enfrentaram ameaças, viram as suas famílias pressionadas, e isso é algo que repudio com veemência", indica.
Agora, nas eleições autárquicas de 12 de Outubro, lidera a candidatura do Chega, "com a mesma convicção e com o apoio de muitos conterrâneos que não têm medo, que trabalham com dignidade e que andam de cabeça erguida".
Existem pessoas que foram chantageadas, mas que continuam firmes – são um verdadeiro orgulho para São Vicente. Estão comigo, connosco, juntos, apoiados pelo Chega, acreditamos que podemos vencer estas eleições e libertar o nosso concelho das amarras que o prendem. José Carlos Gonçalves
José Carlos Gonçalves diz acreditar que "que São Vicente merece melhor do que teve, porque São Vicente e os vicentinos são melhores do que têm actualmente".
"Não sou um vira-casacas. Sou alguém livre e independente que tem São Vicente no coração e na alma. Quero com trabalho e dedicação que Boaventura, Ponta Delgada e São Vicente – a nossa terra – seja reconhecida pelo respeito, pela liberdade de opinião, e, acima de tudo, pela verdadeira democracia", assume.