O dirigente do Chega acusado esta quinta-feira de prostituição de menores fazia parte do Grupo de Trabalho da Assembleia das Crianças de Lisboa.

Nuno Pardal foi o escolhido pelo partido para fazer parte do grupo de trabalho, o qual deixa agora, depois de ter renunciado ao mandato na Assembleia Municipal.

Na Assembleia das Crianças de Lisboa têm assento até 48 crianças, entre os oito e os 12 anos, com o objetivo de promover o diálogo e a reflexão crítica com decisores políticos.

Acusado de dois crimes de prostituição de menores

Nuno Pardal está acusado de dois crimes de prostituição de menores agravada: um consumado, outro na forma tentada.

Segundo a acusação do Ministério Público, combinou encontros com um menor de 15 anos e pagou-lhe em troca de atos sexuais.

O rapaz terá informado o dirigente do Chega de que era menor e que tinha 15 anos. Ao Expresso, Nuno Pardal Ribeiro garante que pensava que o jovem tinha 18 anos, mas o Ministério Público não tem dúvidas: o arguido sabia que se tratava de um menor.

O caso foi denunciado pelos pais do jovem à PJ, depois de terem visto mensagens no WhatsApp.