
"Foram 23 feridos, dos quais 11 declarados óbitos, dois feridos graves e 10 feridos ligeiros que se encontram em tratamento no Hospital Rural da Manhiça", disse a porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) na província de Maputo, Delfina Massingue, à Lusa.
Segundo a responsável, o acidente ocorreu por volta das 06:30 (menos duas horas em Lisboa) na zona da Maluana, no distrito da Manhiça, ao longo da Estrada Nacional 1 (N1), envolvendo um semicoletivo de passageiros que tomava a direção norte e que embateu com um camião de carga, sendo as autoridades policiais referem tratar-se, entre as causas, de "excesso de velocidade e ultrapassagem irregular".
Ainda hoje, a Lusa noticiou que, pelo menos, duas pessoas morreram e outras 17 ficaram feridas em consequência de um acidente de viação no distrito de Zavala, na província moçambicana de Inhambane, no sul do país.
"Confirma-se sim. O acidente resultou em dois óbitos no local, 11 feridos graves, seis feridos ligeiros e danos materiais avultados na viatura", disse hoje a porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) na província de Inhambane, Nércia Bata.
Em dezembro passado, o antigo ministro dos Transportes e Comunicações moçambicano, Mateus Magala, reconheceu que o combate à sinistralidade rodoviária permitiu reduzir em 20% o número de mortos em dois anos, sendo necessário fazer mais para acabar com o "terrorismo na estrada".
"Em 2021, antes do arranque deste movimento de reforma, perderam a vida em consequência dos acidentes de viação, 944 pessoas, contra 754 em 2023, o que corresponde a uma redução de cerca de 20%", afirmou Magala.
Mateus Magala recordou que se assistia então ao "crescimento progressivo dos índices de sinistralidade rodoviário" em Moçambique, que era necessário travar.
"Como resultado das medidas que temos vindo a implementar, constata-se, com alguma satisfação, que os índices de segurança rodoviária estão de certa maneira a melhorar, embora muito aquém do desejado", reconheceu.
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