Como técnico, além dos títulos nacionais, Toni chegou a duas finais europeias. Uma como treinador principal, em 1989, e outra como ajunto de Sven-Goran Eriksson, em 1991. Nesta última edição, o Benfica eliminou o Marselha nas meias-finais através de um polémico golo de Vata. O episódio ficou conhecido como “Mão de Vata” apesar do seu autor sempre ter recusado marcar com a mão. E Toni, de certa forma, concorda: “Também não acho que Vata tenha marcado com a mão. Foi com o braço”, diz, bem-humorado. “Ele até foi empurrado. Mas se o Vata diz que não foi com a mão, sabe melhor do que nós.”

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Foram muitos os craques que orientou no Benfica. Alguns deles tornaram-se referência no futebol português e internacional. Mas como se diz na gíria, as boas equipas constroem-se de trás para a frente e, nesse aspeto, Toni recorda a qualidade de alguns defesas: “Os meus centrais eram Mozer e Ricardo Gomes. Podia dormir descansado.” Toni também lembra os laterais como António Veloso e Schwarz. “Não só eram bons defesas, como também deixaram a sua marca em termos ofensivos. Nos treinos às vezes aquecia e aí também podia contar com o Schwarz. Era um profissional de linha dura. Se visse alguém a relaxar nos treinos, ele acordava-o logo. Quanto ao Mozer é sempre bom ter um central desses para impor respeito”, recorda. Ouça aqui mais um episódio do podcast ‘Ontem Já Era Tarde’.

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O futebol é o ponto de partida nestas conversas sem fronteiras ou destino agendado. Todas as semanas, sempre à quinta-feira, Luís Aguilar entra em campo com um convidado diferente. O jogo começa agora porque Ontem Já Era Tarde.