
Volodymyr Zelensky quer um encontro a três, com Vladimir Putin e Donald Trump. O Presidente ucraniano sugere que se Putin não se sente confortável com um encontro apenas consigo, este poderá ser um modelo a ter em conta.
Em conferência de imprensa, Zelensky denuncia que a Rússia mobilizou 50 mil soldados para a ofensiva na região de Sumy, no nordeste da Ucrânia, e volta a pedir aos EUA que imponham novas sanções contra Moscovo, sobretudo ao setor energético e ao sistema bancário.
“Estão atualmente na frente de Kursk para empurrar as nossas tropas e preparar ações ofensivas contra a região de Sumy”, denuncia Zelensky.
O escalar da violência ocorre numa altura em que Kiev aguarda que Moscovo apresente um memorando que estabeleça as suas condições para prosseguir com as conversações de cessar-fogo.
O Presidente da Ucrânia afirma ainda que os melhores locais para as conversações de paz são a Turquia, a Suíça e o Vaticano, apesar de também Malta e alguns países africanos terem manifestado disponibilidade para ser palco das negociações.
Rússia irá anunciar novas conversações com a Ucrânia “em breve”, diz Lavrov
Esta quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, informou que a Rússia vai anunciar a próxima ronda de conversações diretas “em breve”.
Volodymyr Zelensky vai estar hoje Berlim. Deve encontrar-se com o chanceler alemão, Friedrich Merz, e com o chefe de Estado, Frank-Walter Steinmeier.
A visita do Presidente ucraniano realiza-se na mesma semana em que Merz anunciou o fim das restrições para a Ucrânia da utilização de armas alemãs contra a Rússia.
Na agenda das conversações entre os dois países deve estar também um novo pacote de sanções da União Europeia contra Moscovo.