A tarefa não era fácil, mas a eliminatória ficou praticamente resolvida com o golo madrugador do Sporting, aos 11 minutos, comPanzo a ficar pregado ao chão no lance do golo, em que Gonçalo Inácio cabeceou sozinho para o fundo das redes, sem que Miszta pudesse fazer algo. Antes, aos 7', o polaco defendeu remate cruzado de Pedro Gonçalves, aos 9’, com a mão direita negou golo a Gyokeres, isolado após uma das muitas falhas defensivas da noite; aos 51’, socou a bola para a frente, após chuto de Catamo, e lá estava o homem da máscara para fazer o seu golinho da praxe. Na defesa, o destaque que aqui se faz é pela negativa, com João Tomé a ser o elo mais fraco. Intranquilo, falhou receções de bola, interceções e, por vezes, parecia desgovernado em campo, principalmente na primeira parte. Vrousai, titular à última da hora por lesão de Abbey, na parte final redimiu-se do passe mal medido (26') que originou lance de perigo iminente para os leões, com remate forte de meia distância (87') - Rui Silva sacudiu para canto - e, de primeira, de fora da área a levar perigo à baliza.
No miolo, muito trabalho com Aguilera a ficar demasiadas vezes nas covas e os Joões (Graça e Novais) a terem de se desdobrarem. As entradas de Tiago Morais e Ole Pohlmann (enviou uma bomba ao travessão e esteve no lance do golo) foram balão de oxigénio no que à construção de jogo diz respeito, com Clayton a conseguir aparecer mais na área.

As notas dos jogadores do Rio Ave:  
Miszta (5), João Tomé (4), Panzo (4), Andreas Ntoi (5), Nelson Abbey (5), Demir Tiknaz (5), João Novais (4), João Graça (5), André Luiz (6), Aguilera (4), Clayton (6), Bakoulas (5), Tiago Morais (6), Ole Pohlmann (6), Vítor Gomes (5) e Kostoulas (-).