
Num jogo entre seleções com ambição de marcar presença no Mundial 2026, mas que pecou por falta de oportunidades claras, de parte a parte, Dinamarca e Escócia não foram além do nulo.
À semelhança de Portugal, também a Dinamarca, do portista Victor Froholdt - suplente utilizado - e o sportinguista Morten Hjulmand - titular -, arrancava, agora, a qualificação para o Mundial 2026, recebendo a Escócia, em Copenhaga.
Cedo se percebeu a dinâmica do jogo, com os dinamarqueses a assumir claramente as rédeas do jogo, e a posse de bola, ao passo que os escoceses foram fiéis à sua identidade habitual, com um jogo direto e focado na sua fisicalidade, algo que foi criando dificuldades aos avançados adversários.
Apesar disso, a Dinamarca foi conseguindo algumas aproximações, incluindo por Hjulmand - e o capitão Hojberg -, que tentou o golo num par de ocasiões, mas esbarrou sempre no guardião Angus Gunn, atento e assertivo entre os postes. Do outro lado, por sua vez, a Escócia apostou na bola parada e chegou a testar Kasper Schmeichel.
Com o desenrolar do jogo, o nó estava bem atado e ambas as seleções tentaram trazer vida a partir do banco a um jogo que ia perdendo a que tinha. Foi aí que o portista Froholdt surgiu em campo - entrou aos 74' -, mas acabou por ficar na ala, o que não ajudou a potenciar as suas características, apesar da vontade de ajudar a equipa.
O nulo persistiu e as duas seleções entram a meio gás na qualificação para o Mundial 2026.