
No outro jogo da 1.ª jornada Grupo de Portugal, a Irlanda recebe este sábado uma Hungria ansiosa por quebrar um hiato de 40 anos sem participar em Mundiais. O selecionador magiar, Marco Rossi, acredita que marcará presença em 2026... mas espera lutar pelo 2.º lugar (dá acesso ao playoff) com os irlandeses.
"Os portugueses estão num nível diferente das restantes equipas do Grupo e espera-se que lutemos pelo segundo lugar com os irlandeses", começou por sugerir o técnico dos húngaros, esperando um duelo equilibrado em Dublin. "Estudámos a equipa deles desde a mudança de selecionador [em 2024]. Conhecemos bem os jogadores e sabemos o que esperar. Vai ser um jogo equilibrado, que poderá ser decidido num só pormenor", referiu.
A Hungria, recorde-se, já participou em nove Mundiais e foi duas vezes finalista vencida (1938 e 1954), mas não marca presença na competição desde o México'1986.
Irlandeses têm a estratégia definida
Do lado irlandês, também não falta vontade de surpreender. "Neste grupo não somos favoritos. Em teoria começamos no 3.º lugar [atrás de Portugal e dos húngaros e à frente da Arménia]", começou por sugerir o selecionador Heimir Hallgrímsson que apresentou uma teoria curiosa sobre a estratégia para ir ao Mundial.
"Precisámos de ser melhores do que os outros em certos aspetos do jogo. É melhor sermos muito bons a fazer três ou quatro coisas, do que sermos só medianos a fazer dez. É esse o nosso foco e é isso que nos dá confiança. Sinto o grupo a evoluir. Desde que começamos trabalhar, há jogadores que parece que voltaram mais altos", atirou.
O sonho de conseguir uma quarta presença num Mundial - a primeira desde 2002 - está bem vivo em Dublin, mas o central Nathan Collins (Brentford) prevê dificuldades, a começar pelo jogo de hoje. "A Hungria é uma excelente equipa. Têm o Szoboszlai, que é inacreditável, e outros grandes jogadores em várias posições. Teremos de estar unidos", avisou. O técnico completou: "Se queremos estar no Mundial, temos de jogar contra equipa de classe Mundial."