Depois de vencer Alexander Zverev e garantir presença nas meias-finais de Roland Garros,, Novak Djokovic dirigiu-se ao vasto público presente no Estádio Philippe Chatrier. «Obrigado pelo apoio e por esta noite maravilhosa. Acho que o último jogo, em termos táticos, e aqueles três ou quatro drop shots, quando vistos pela televisão, e não apenas da nossa perspetiva, parece que temos sempre de jogar com mais força... Houve nervosismo, jogou-se sob pressão, não foi tão tranquilo como nos jogos anteriores contra o Zverev, mas foi impressionante», disse.

O sérvio reagiu depois de perder o primeiro set e venceu o alemão, terceiro cabeça de série e finalista de 2024 do torneio, pelos parciais de 4-6, 6-3, 6-2 e 6-4, em três horas e 17 minutos. «O jogo foi muito duro. Sabem, acho que para a minha idade fiz um jogo bastante sólido. Num jogo como este, se me perguntarem por que ainda quero jogar, é precisamente por jogos como este», sublinhou.

Antes de colocar a última pergunta a Djokovic, para que explicasse o que pensava durante o último jogo, Alex Corretja, que conduzia a entrevista no court. convidou o sérvio a sentar-se: «Pensei no serviço. Concentrei-me também na respiração, não tivemos muito tempo para nos prepararmos, e taticamente, claro, talvez a situação fosse essa e tentei adaptar-me às circunstâncias e concentrar-me no serviço. Tornou-se um pouco mais complicado à medida que o jogo avançava e, literalmente, pensamos na tática.