Enquanto os favoritos dominam os holofotes, há uma série de nomes a espreitar a oportunidade de brilhar no GP de Itália. Enea Bastianini é um deles. Depois de um ataque final brilhante para P2 no ano passado, o italiano espera que algo finalmente clique com a KTM, agora que o teste em Aragão mostrou sinais positivos.

Outro potencial protagonista é Raul Fernandez, que entrou no top 10 na última ronda e parece ganhar confiança com a Trackhouse. Já Alex Rins, agora na Yamaha, voltou a pontuar e quer provar que pode lutar com as fábricas apesar das limitações da M1.

Somkiat Chantra ficou às portas dos pontos em Aragão e continua na luta por ser o primeiro tailandês a pontuar em MotoGP. Mugello oferece mais uma oportunidade, e a motivação é alta. Ai Ogura ainda não tem presença confirmada, e a substituição de Luca Marini na Honda também está por anunciar — há espaço para surpresas de última hora.

Na frente da Honda HRC, Joan Mir foi um dos pontos positivos em Aragão. O campeão de 2020 procura marcar pontos em dois domingos consecutivos pela primeira vez desde o início de 2024. Sem Marini ao seu lado, o #36 assume-se como referência da equipa — e terá em Zarco o rival direto dentro da marca japonesa.

A Prima Pramac Yamaha também joga em casa. Jack Miller e Miguel Oliveira querem esquecer os problemas de Aragão e aproveitar o ambiente italiano para voltar aos bons resultados. Ambos mostraram flashes de competitividade e conhecem bem o traçado.

Num circuito onde a tradição pesa mas a velocidade fala mais alto, não são só os nomes grandes que podem brilhar. Se as condições ajudarem e a confiança estiver no ponto, Mugello pode coroar um novo herói improvável.