A avançada Beatriz Amorim, ex-Leixões, assinou contrato e passou a reforçar as opções de Daniel Chaves para o setor ofensivo. Com 23 anos, destacou-se como melhor marcadora da terceira divisão em 2023/24, com 58 golos em 24 jogos ao serviço do emblema de Matosinhos. Esta temporada, a ponta de lança faturou 24 vezes em 13 desafios do campeonato e das Taças de Portugal e da AF Porto antes de vestir a camisola portista com o número 84.
Vestir azul e branco
«É um sentimento único e inexplicável. É um sonho tornado realidade. Estava com os meus pais quando me contactaram, foi uma alegria tremenda, chorámos todos. Eles acompanham-me nisto desde os quatro anos, a minha família é muito unida e toda a gente torce pelo meu bem. Queria muito dar-lhes esta alegria.»
Rostos familiares
«É muito bom vir para um clube desta dimensão e encontrar caras conhecidas. Espero encontrar um balneário unido, que me acolha bem, assim como eu também as vou acolher no meu coração. Antes de vir falei com a Marta (Rodrigues) e com a Carocha (Carolina Aroso) e elas perguntaram-me se eu sempre vinha. Estou muito contente, muito feliz e animada por começar de novo.»
Autorretrato
«Chego com expectativas altíssimas. Espero ajudar, marcar golos, ser feliz, e aprender muito com elas. Sou uma jogadora com boa visão de jogo, que gosta de dar e marcar golos e de ver a alegria das colegas. Os adeptos podem esperar uma jogadora ambiciosa, que vai dar tudo pelo símbolo que carrega ao peito, sempre muito sorridente.»
Percurso em retrospectiva
«Comecei a jogar com quatro anos na Escola de Futebol Paulo Faria, fui para lá com o meu irmão, ele é o grande impulsionador deste sonho. Passei por grandes clubes, joguei na Dragon Force, no Hernâni Gonçalves, no Fiães, no Boavista e no Leixões. A última época foi muito importante para mim, por ter sido a melhor marcadora da terceira divisão.»
As novas cores
«Acho que é uma equipa muito coesa, bem organizada e com objetivos fixos. O meu principal objetivo é marcar um golo com a camisola do FC Porto, dar muitas alegrias a este clube e subir de divisão.»
Festejo característico
«O futebol resume-se à inteligência. Muitas vezes usamos o coração, mas é a inteligência que ganha jogos. É por isso que eu festejo a apontar para a cabeça»
Camisola 84
«Fiz uma aposta com um amigo meu, que joga futebol profissional, e combinámos que quando trocássemos de clube, tínhamos de usar o número um do outro. Ele ficou com o 17 e eu com o 84.»