
Numa final histórica, Iga Swiatek arrasou a norte-americana Amanda Anisimova por 6-0 e 6-0, algo que não acontecia numa final no All England Club há… 114 anos! Na altura, Dorothea Lambert Chambers revelou-se o pesadelo de Dora Boothby e ergueu o troféu sem perder qualquer jogo, corria o ano de 1911.
Neste sábado, foi a vez da polaca, número quatro do ranking mundial fazer o mesmo à n.º 12 da hierarquia mundial, algo que só tinha acontecido uma vez numa final de Grand Slam na Era Open.
Passaram 37 anos, desde aquela tarde em Paris, em 1988, em que a alemã Steffi Graf venceu Natasha Zvereva na final de Roland Garros, com parciais de 6–0, 6–0, em apenas 34 minutos… Foi o segundo título no Major de terra batida da tenista germânica e terceiro Grand Slam, naquela que é a final mais curta da história dos Grand Slams.
No sábado, Swiatek precisou de um pouco mais, 56 minutos, para conquistar o seu sexto título de Grand Slam, o primeiro em Wimbledon, depois de triunfar em Roland Garros por quatro vezes (2020, 2022, 2023 e 2024) e no US Open numa ocasião (2022).
Iga Swiatek recebeu o troféu das mãos da princesa de Gales, Kate Middleton, e ultrapassou o número de títulos de singulares em Grand Slams da russa Maria Sharapova (5) e da suíça Martina Hingis (5), presente na Royal Box, e está a apenas um da norte-americana Venus Williams (7) e da belga Justine Henin (7).