O Grande Prémio de Miami vai continuar a realizar-se pelo menos até 2041, anunciou esta sexta-feira a Fórmula 1.

Este novo acordo torna esta prova naquela com o maior período de vigência no calendário Mundial de Fórmula 1, com uma extensão de 10 anos, além de um acordo existente de uma década.

O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, disse que a extensão assinala "um marco estratégico de enorme importância".

"Neste momento de um período incrível de crescimento da Fórmula 1, queremos ter a certeza de que nos manteremos atentos e trabalharemos em conjunto com o melhor parceiro que temos", disse o italiano em conferência de imprensa.

Este fim de semana, o circuito desenhado em torno do Hard Rock Stadium, recinto que acolhe as partidas caseiras dos Miami Dolphins na Liga de Futebol Americano (NFL), acolhe a sexta das 24 rondas da temporada de Fórmula 1.

É a quarta vez que este traçado acolhe um Grande Prémio, depois da estreia em 2022.

É o segundo dos seis Grandes Prémios que integram uma corrida sprint, com 100 quilómetros, a disputar no sábado, depois de a China ter acolhido a primeira (vencida pelo britânico Lewis Hamilton, em Ferrari).

O australiano Oscar Piastri (McLaren) chega a esta prova na liderança do campeonato, com 99 pontos, mais 10 do que Norris, que é segundo.

Guia Fórmula 1: horários e curiosidades do Grande Prémio de Miami

O calor tropical de um Mónaco wannabe

O Grande Prémio de Miami é um dos mais recentes no calendário da prova-rainha do desporto motorizado. Sob o sol abrasador da Florida, a premissa da corrida de Miami assentou desde o início num modelo carregado de evidentes semelhanças com o icónico GP do Mónaco.

O traçado citadino, temporário, de 5,412 quilómetros, erguido ao redor do Hard Rock Stadium, tem 19 curvas - sete para a direita e 12 para a esquerda - e três zonas de DRS (Drag Reduction System), num Grande Prémio com um total de 57 voltas. Além da corrida principal, no domingo, o Grande Prémio de Miami vai receber também a segunda corrida sprint do ano, com 19 voltas.

A Fórmula 1, propriedade da Liberty Media, tem crescido em termos de popularidade, principalmente no continente americano, onde tem muito potencial de crescimento, graças em grande parte à série documental de sucesso da Netflix 'Drive to Survive'.


Com LUSA