
Miguel Ribeiro comentou ao final da tarde desta quarta-feira o mercado do Famalicão. O presidente da SAD recebeu a medalha de mérito desportivo da cidade, numa cerimónia que decorreu na Casa das Artes de Famalicão e encontrou argumentos para o que chamou de "verão calmo".
"Finalmente temos um verão calmo porque é o resultado de um processo de construção. Acredito que se não tivéssemos aqueles dois anos de Covid que nos alteraram aqui um bocadinho os timings, já teríamos tido esta estabilidade há mais tempo. Hoje temos dois jogadores por posição. Um lateral direito saiu, o Calegari, e um outro entrou, o Garcia. Ou seja, temos um plantel estável", reforçou o líder da SAD, mas registando que os famalicenses estão "naturalmente atentos a um ou outro retoque, porque vão entrar mais jogadores e depois será sempre à volta de quem poderá sair para depois repor".
Sem especificar, Miguel Ribeiro abordou ainda as possíveis saídas do plantel ainda durante este mercado:
"Não lhe posso dizer quem está mais para sair porque não temos nenhuma proposta. Abordagens, naturalmente, temos pela qualidade dos jogadores, mas se olharmos para o plantel do Famalicão, parece-me evidente que há dois ou três jogadores que serão sempre mais apelativos. No entanto, estamos completamente estáveis e preparados para manter o plantel que temos, com o acrescento de um ou dois jogadores e depois só retificações no caso de alguma saída."
"Felizmente trouxemos de trás uma bagagem que nos permite esta tranquilidade. Noutros casos temos alguns jogadores dos quais temos percentagens importantes e que podem sair. Vendemos dois jovens, um para a Singapura, o Diogo Costa, e um para o Gil Vicente, o Pablo. Temos também um jogador emprestado na China, o Riccieli que a qualquer momento o clube deverá exercer a opção pelo seu passe. Há jogadores que temos uma percentagem importante, alguns até estão bem nas notícias expostos que podem sair. Estamos naturalmente atentos a essa fonte de receitas. Não temos uma dependência tão grande da venda. No entanto, sabemos que às vezes há oportunidades que aparecem para nós e para os jogadores. Por muito que nós queiramos não fazer, os jogadores exigem-nos fazê-lo e nem sempre temos o controle absoluto da operação", sinalizou ainda o líder da SAD dos famalicenses.