
Nuno Santos recordou o momento em que sofreu a grave lesão, que o tem afastado dos relvados desde outubro.
«É sempre complicado e já passei por três. Depois de tantos anos sem me lesionar. Esta foi mais difícil, porque estava num bom momento, mas estou quase de volta. Tenho saudades de ajudar os meus companheiros. Como já tive duas... esta senti que podia ser pior. Tive muitas dores e foi complicado no primeiro momento. Quando o doutor veio comigo, disse que não valia a pena...», começou por confessar, em declarações ao programa O Futebol é Momento, da Sport TV.
«O meu joelho ficou dobrado e nunca mais o conseguir esticar. Foi sozinho. Estava com tantas dores... Pensei que podia não ser tão grave, mas com as dores... Não conseguia mexer. É sempre complicado. Não é fácil passar uma terceira vez por uma lesão tão grave. Sou um jogador ambicioso e ainda tenho muito pela frente», acrescentou, recordando o início da recuperação.
«Ainda agora é difícil. Era para ser operado no dia a seguir, mas disse ao doutor que não. Ia fazer a ressonância. Disse que não queria ser, porque tinha de meter na cabeça que ia estar muito tempo parado. Fui operado no dia a seguir. Não é fácil, mas é o que eu sei fazer... jogar futebol. Sou dos primeiros a chegar e o último a sair. Custa chegar lá. Tenho a minha marquesa. O Tiago, fisioterapeuta, tem sido excelente. É aguentar, estou na última fase. Já vejo a meta. Por mim já queria ter a força normal para voltar a treinar. Não joguei nem com João Pereira ou Rui Borges. Espero fazer a pré-época com a equipa», completou.