
Em setembro, os pensionistas vão receber um suplemento extra de até 200 euros para prestações no máximo de 1.567,50 euros mensais brutos, uma medida que vai ser aprovada pelo Governo já esta sexta-feira, à semelhança do que aconteceu em 2024. Além disso, refere o Eco, ao mesmo tempo, vai acontecer uma redução do IRS que se irá refletir já na descida das tabelas de retenção na fonte com efeitos retroativos a janeiro.
O cheque vai chegar aos reformados com pensões da Segurança Social no dia 8 de setembro e, no dia 19, aos beneficiários da Caixa Geral de Aposentações. Já o alívio dos descontos para o fisco a partir de agosto também se vai sentir em setembro.
O mesmo aconteceu no ano passado e o suplementou custou 422 milhões de euros. «O Conselho de Ministros vai aprovar a atribuição de um suplemento extraordinário para todas as pensões até 1.567,50 euros, que será pago em setembro e terá um valor de 200 euros para as pensões até 522,50 euros», revelou Luís Montenegro, na quinta-feira.
O primeiro-ministro explicou ainda que as pensões entre 522,50 euros e 1.045 euros vão ter direito a um bónus pontual de 150 euros, e que todas as reformas entre os 1.045 e 1.567,50 euros vão receber um receber um suplemento de 100 euros. Ao todo serão 2,3 milhões os pensionistas que irão beneficiar do apoio, confirmou Montenegro.
«Chegamos a meio do ano e com a execução orçamental que temos é possível atribuir mais uma vez este suplemento. Sempre dissemos que se a execução orçamental o permitisse iríamos, na medida do possível, devolver o esforço, dando à sociedade parte daquilo que estivesse a exceder as nossas expectativas», justificou.
Já a descida do IRS, proposta pelo Governo e viabilizada pela Assembleia da República, determina reduções do imposto entre 0,40 e 0,60 pontos percentuais até ao 8.º escalão de rendimentos, o que vai fazer subir o salário líquido entre 2 e 15 euros por mês. O Parlamentou aprovou a medida na quarta-feira. «Na segunda-feira, vamos publicar as novas tabelas de retenção na fonte para, a partir de agosto, os contribuintes sentirem essa nova diminuição das taxas do imposto», disse o primeiro-ministro.