
Depois dos empates com Arouca e Aves SAD e da derrota com o Estoril, o Rio Ave pretende retomar o trilho dos triunfos na receção ao SC Braga. Petit reconhece que a partida com os guerreiros do Minho em Vila do Conde será de elevado grau de exigência, até tendo em conta a rentabilidade que o adversário tem vindo a arrecadar nos jogos fora de casa, mas deseja voltar às boas exibições e, essencialmente, conquistar os três pontos.
«Vai ser difícil porque SC Braga está a fazer uma boa campanha, tem sido muito consistente fora de casa, tem qualidade, bons processos e quer mudar o ‘chip’ da Taça de Portugal, mas o Rio Ave está preparado para as dinâmicas e queremos aproveitar este jogo em casa para reforçar o que temos vindo a fazer de positivo», disse o técnico dos riavistas, que espera «uma ou outra mudança na equipa do SC Braga»: «As opções podem ser diferentes, mas as dinâmicas vão ser semelhantes. É uma equipa que costuma apresentar uma construção a três, trabalha bem o duplo pivot e projeta bem os laterais».
Petit está impedido de dar o contributo à equipa no banco por ter sido expulso no final da partida com o Estoril, mas não vê isso como um obstáculo para o Rio Ave.
«Gosto sempre de ajudar os jogadores e sentir a energia, porque o feedback é instantâneo, mas tenho uma equipa técnica que trabalha comigo há alguns anos, os jogadores estão preparados para o que pode ser o jogo do SC Braga e também já tivemos um jogo neste contexto em que a equipa reagiu bem», frisou, aproveitando para explicar o que corrigiu ao longo da semana e que não esteve tão bem na equipa no jogo da Amoreira. «Os golos que sofremos surgem sempre de um erro na primeira fase de construção, por falta de reação à perda. Por vezes há momentos em que uma falta pode ser crucial e são estes pormenores que fazem a diferença no crescimento da equipa. O grupo do Rio Ave é oriundo de vários países, as mentalidades são diferentes e, consequentemente, a dificuldade na comunicação às vezes não ajuda. É um conjunto de circunstâncias que faz parte do nosso projeto e que temos de continuar a trabalhar para evoluir, mas sem nunca fugir da primeira ambição, que é sempre vencer», assumiu.