
Portugal apurou-se esta sexta-feira para os quartos de final da Taça das Nações de voleibol de praia, que se realiza em Espinho, tanto no setor masculino como no feminino, ao ser terceiro nos respetivos grupos.
No quadro masculino, a equipa portuguesa ficou atrás da Noruega e da Áustria, na 'pool A', mas garantiu a passagem à fase a eliminar, que se realiza no sábado, na qual vai defrontar a Espanha, segunda classificada do grupo A.
Gonçalo e Tomás Sousa vão medir forças com a dupla Viera/Saucedo (12h00), enquanto João Pedrosa e Hugo Campos, uma hora depois, terão pela frente a outra dupla espanhola, composta pelos irmãos Huerta.
No feminino, também no Grupo A, Portugal conseguiu igualmente o terceiro lugar e apuramento para os quartos de final, atrás da Ucrânia e da Espanha, mas superando a Estónia, que foi eliminada.
As lusas vão ainda hoje disputar os encontros com os Países Baixos, segundo classificado da 'pool' A, com Gabriela Coelho e Mariana Maia a enfrentarem Konink/Schoon, e Vanessa Paquete e Raquel Lacerda a dupla van Driel/Bekhuis.
A prestação masculina no fecho da fase de grupos começou com Gonçalo e Tomás Sousa a perderem com os austríacos Hörl/Waller, por 1-2 (21-19, 15-21, 12-15), e encaixando novo desaire, mais tarde, diante da Noruega (15-21, 11-21).
Em sentido inverso, João Pedrosa e Hugo Campos brilharam com um triunfo claro sobre os austríacos Hammarberg/Berger, por 2-0 (21-16, 21-19), e venderam cara a derrota contra os campeões do mundo Anders Mol e Christian Sørum, cedendo por 0-2 (23-25, 16-21).
João Pedrosa considerou que Portugal "lutou com uma das melhores duplas do mundo" e sublinhou o "balanço positivo" da campanha.
"Demos o melhor em todos os jogos, vencemos dois e perdemos apenas um. Estamos muito orgulhosos", referiu à Agência Lusa.
Já Hugo Campos destacou "o apoio do público e a evolução da dupla" prometeu "ambição" para a fase a eliminar da prova
"Sabíamos que este último jogo com a Noruega ia ser muito difícil, mas não tínhamos pressão. Jogámos bem e estamos numa curva ascendente. Queremos dar sequência", completou.
Do lado dos irmãos Sousa, o sentimento foi de aprendizagem, com Tomás a reconhecer um "sabor amargo com a derrota frente à Áustria", e Gonçalo a admitir que "houve alguma inconstância".
Na vertente feminina, Portugal entrou em campo com ambição, mas não conseguiu contrariar o domínio da Ucrânia, no último jogo da fase de grupos.
Coelho e Maia perderam por 0-2 (7-21, 13-21) frente a Davidova/Khmil, e Paquete e Lacerda também cederam frente a Hladun/Lazarenko (12-21, 16-21)
Apesar das derrotas, a seleção feminina beneficiou dos critérios de desempate para seguir em frente.
Mariana Maia, em representação da sua dupla, afirmou que "esta fase inicial foi muito complicada", mas realçou que "a evolução foi notória ao jogar contra adversárias de topo".
Já Raquel Lacerda, da outra dupla, apontou a defesa como ponto forte da equipa, reconhecendo que é "no contra-ataque que temos de crescer".
Fora das equipas portuguesas, a Noruega dominou o grupo B masculino com quatro vitórias em quatro jogos, assegurando o apuramento direto para as meias-finais deste sábado, tal como os Paises Baixos, no grupo A, onde foram a seleção mais forre.
No setor feminino, Alemanha e Ucrânia lideraram os Grupos A e B, respetivamente, com um registo imaculado (4-0), apurando-se diretamente para as meias-finais, que se disputam sábado.
A Taça das Nações de voleibol de praia reune em Espinho entre os dias 17 e 20 de julho, oito nações por género, divididas em grupos, e apura as melhores equipas para as fases eliminatórias no fim de semana.