
O líder da claque Super Dragões Fernando Madureira foi condenado a três anos e nove meses de prisão efetiva, depois de ter sido considerado culpado no caso da Operação Pretoriano.
A mulher Sandra também foi condenada a 2 anos e 8 meses, e fica com pena suspensa.
A leitura do acórdão do processo relativo aos incidentes na Assembleia Geral do FC Porto de novembro de 2023 realizou-se no Tribunal Criminal de São João Novo, no Porto.
Além do casal Madureira, foram aplicadas penas a Vítor Catão (3 anos e meio de prisão, pena suspensa, 1 ano e meio de interdição), Hugo Polaco (2 anos e 9 meses de prisão, pena suspensa, Vítor Aleixo, pai (2 anos e 10 meses de prisão, pena suspensa, 1 ano e meio de interdição), Vítor Aleixo, filho (3 anos e 3 meses de prisão, pena suspensa, 1 ano e meio de interdição), Carlos Jamaica (2 anos e 10 meses de prisão, pena suspensa, 1 ano e meio de interdição, Hugo Loureiro (4 anos e 1 mês de prisão, pena suspensa, 1 ano e meio de interdição), e José Pereira (2 anos e 10 meses de prisão, pena suspensa, 1 ano e meio de interdição.
Fernando Saul e José Dias foram absolvidos
O Ministério Público tinha pedido penas de prisão efetiva superiores a cinco anos para Fernando Madureira, Sandra Madureira, Vítor Catão, Hugo Polaco e os dois Vítor Aleixo, pai e filho. Fernando Madureira é o único arguido que se mantém em prisão preventiva, desde 31 de janeiro de 2024, enquanto Vítor Catão está em prisão domiciliária e Hugo Polaco já foi libertado.
A juíza deu como provado que os arguidos agiram mediante um plano previamente delineado por Fernando Madureira e aceite pelos restantes condenados. O mesmo procurava causar medo e constrangir as ações dos sócios presentes na AG do clube.