
Maverick Viñales fez uma corrida espetacular intrometendo-se entre os suspeitos do costume na luta pelos lugares da frente e, no final, depois de ter conseguido segurar o segundo lugar do pódio, estava visivelmente satisfeito. «É sinal que estamos a fazer um bom trabalho», exultou o espanhol.
Mas este estado de graça duraria pouco tempo, embora demasiado, já que o piloto da KTM subiu ao pódio, celebrou no mesmo, apesar de estar sob investigação, sujeitando-se a um papel algo constrangedor já que pouco depois sairia o castigo que o atirou para o fundo da classificação, mais concretamente 14.º posto.
Com esta penalização, Bagnaia sobe a segundo e Morbidelli a terceiro.
Tudo porque aparentemente correu o Grande Prémio do Qatar com pressão irregular dos pneus e, por isso, penalizado em 16 segundos!
As regras que geraram abastante polémica ditam a pressão dos pneus, que pode variar consoante o circuito, e os pilotos têm de obedecer às pressões mínimas durante um mínimo de 60% das voltas em qualquer distância de corrida superior a 15 voltas (30% nas sprint).
A pressão mínima do pneu dianteiro slick caiu, no ano passado, de 1.88 bar para 1.80 bar, e ,em caso de chuva, o mínimo exigido é 2,0 bar. Para os traseiros: 2,0 bar para os lisos e 1,7 bar para pneus de chuva.
Para infrações na sprint, é aplicada uma penalização de oito segundos, com uma penalização de 16 segundos se esta infração se verificar no Grande Prémio.
Foi o que aconteceu com Maverick Viñales.