
A ausência de um contrarrelógio e a participação de 20 equipas, recorde na prova, são as principais novidades da edição 2025 da Volta a Portugal feminina, apresentada no Porto esta quinta-feira.
Na sua quinta edição, que se corre de 2 a 6 de julho, a competição volta a ser constituída por cinco etapas, mas não terá contrarrelógio, ao contrário da edição de 2024, quando a vencedora final foi decidida numa prova individual contra o cronómetro de 12 quilómetros, em Lisboa.
No total, a Volta a Portugal feminina vai ter 519,8 quilómetros para descobrir a sucessora da francesa India Grangier, vencedora em 2024, com um recorde de 20 equipas, de oito países, e 140 ciclistas.
As duas primeiras etapas vão ter perfis propícios a chegadas ao sprint, com a primeira tirada a ligar o Parque Oriental do Porto a Esposende (104,8 quilómetros), enquanto a segunda vai partir de Vila Nova de Gaia, com as corredoras a percorrerem 94,4 quilómetros até Águeda.
A terceira jornada da prova, entre Aveiro e Pombal, será a mais longa, com 128,1 quilómetros, a mais exigente em termos de perfil do relevo, com os últimos seis quilómetros em subida, e por isso a organização considera-a a etapa rainha.
Com partida em Coruche e final em Loures (103,4 quilómetros), a quarta etapa também vai ter um final em ligeira ascensão, assim como a tirada final, com 89,1 quilómetros entre Marvila, em Lisboa, e Póvoa de Santa Iria.
«Estamos perante a edição mais ambiciosa e representativa de sempre da Volta a Portugal feminina. É uma prova que reflete não só a evolução do ciclismo feminino no nosso país, mas também o empenho da Federação em promover igualdade, competitividade e excelência desportiva. Queremos continuar a dar palco ao talento, à superação e à inspiração que estas atletas representam», disse o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Cândido Barbosa, durante a apresentação da competição, na Cidade Invicta.