
O Governo da Guiné Equatorial disse que o continente africano não precisa de compaixão ou caridade, mas de acesso justo a recursos para promover o seu próprio desenvolvimento.
Na IV Conferência Internacional sobre Financiamento ao Desenvolvimento das Nações Unidas, que está a decorrer em Sevilha, Espanha, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné Equatorial, Simeón Oyono Esono Angüe disse que “África não precisa de compaixão e caridade, mas de acesso justo aos meios que lhe permitam desenvolver o seu próprio potencial, com base nas suas prioridades e necessidades particulares”.
Simeón Oyono Esono Angüe realçou que apesar das sucessivas e numerosas conferências e cimeiras internacionais, “os resultados concretos continuam a ser insuficientes”, os “fossos não se reduziram”, a “pobreza extrema persiste, as desigualdades expandem-se” e as alterações climáticas atingem “com força desproporcionada” os países e regiões do mundo que menos contribuíram para as provocar.
“Especialmente no continente africano”, que não tem “acesso justo” aos recursos de que precisa para promover o desenvolvimento, afirmou o governante, citado pela Lusa.