
Os ministros da Educação da CPLP reúnem-se esta Sexta-feira, 13, em São Tomé e Príncipe, para aprovar o Plano de Acção de Cooperação Multilateral em Educação 2025-2026 (PACE), com planos para mobilizar ajudas de observadores associados e organizações internacionais.
Segundo a agenda do encontro, a mobilização de parcerias institucionais para a execução do PACE 2025-2026 será um dos temas centrais da reunião ministerial, que debaterá a possibilidade de organizações como União Europeia, Banco Mundial, Programa Alimentar Mundial, Unesco, Organização dos Estados Ibero-Americanos, mas também os países observadores consultivos da comunidade bem como entidades da sociedade civil darem o seu contributo para os projectos da educação,
“Esta é uma matéria que tem vindo a ser debatida, não apenas no contexto desta reunião ministerial mas também de outras e que se prende com alguma preocupação com o financiamento que internacionalmente está disponível para ir ao encontro de questões que dizem respeito à agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, onde as questões da educação são primordiais”, explicou, o director de cooperação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Manuel Lapão.
“Há um conjunto de parceiros internacionais com quem gostaríamos de trabalhar” nesta área, sublinhou Manuel Lapão.
Além disso, revelou o responsável, os ministros devem aprovar o relatório sobre o cumprimento do plano de acção da cooperação multilateral em educação do período 2022-2024 “com um grau de execução muito elevado, de 80%”.
A reunião deverá contar, na sessão de abertura, diz a Lusa, com as intervenções das ministras da Educação de Angola, Maria Luísa Alves Grilo, na qualidade de representante da presidência cessante da CPLP, e da Educação Ciência e Cultura de São Tomé e Príncipe, Isabel Viegas de Abreu, em representação da presidência em exercício daquela organização, que está desde agosto de 2023 sob a liderança do seu país, e que em Julho, na próxima Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, passará para a Guiné-Bissau.