
A declaração já foi aprovada pelo país africano, marcando a primeira fase do processo de aquisição das áreas, a que se seguirá a negociação dos respetivos contratos, disse a Petrobras, na quarta-feira.
Como explica a empresa em comunicado, a declaração "tem como objetivo garantir a exclusividade na negociação das áreas", e integra-se na estratégia da Petrobras para recuperar reservas de petróleo e gás.
Localizadas em águas profundas do Oceano Atlântico, as áreas em que a petrolífera brasileira está interessada são vistas como de "grande potencial", devido à semelhança geológica com as bacias de Campos e Santos, no Brasil, as mais prolíficas para a exploração de hidrocarbonetos no país sul-americano.
"A localização da Costa do Marfim, na porção atlântica da África, é de grande interesse para a Petrobras. Temos muita experiência nessa região, do lado brasileiro, e acreditamos que também podemos alcançar resultados importantes do outro lado do oceano", disse a presidente da companhia, Magda Chambriard.
A executiva sublinhou que a iniciativa procura diversificar o portfólio exploratório da petrolífera e fortalecer as reservas da companhia.
A Petrobras esclareceu que a decisão está alinhada com o plano estratégico de longo prazo da empresa, que prioriza a exploração de novas fronteiras, tanto no Brasil quanto no estrangeiro.
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