
A S&P Global subiu o ‘rating’ de longo prazo – ‘issuer credit rating’- da Caixa Geral de Depósitos (CGD) de A- para A, segundo comunicou o banco ao mercado. O ‘outlook’, por sua vez, foi revisto para estável e o ‘rating’ de curto prazo passou de A-2 para A-1, o nível mais alto neste prazo.
A agência de notação financeira acredita que “o desempenho financeiro da CGD permanecerá sólido, mesmo num cenário futuro de menor rentabilidade”, apontando o ambiente de descida de taxas de juro pelo Banco Central Europeu como a causa para tal. A S&P atribui este otimismo à “capacidade de controlo de custos”, bem como à “qualidade da carteira de crédito”, adianta o banco público.
Sendo o Estado o único acionista e a CGD o “principal fornecedor de serviços financeiros em Portugal”, a S&P “antecipa ainda uma elevada probabilidade de apoio extraordinário da República” ao banco.
O rating agora atribuído à Caixa Geral de Depósitos coincide com o que foi dado a Portugal e, sublinha o banco, “consolida a sua avaliação no escalão A” nas três agências que avaliam o banco. As restantes, relembra a empresa, são a DBRS, que atribuiu uma notação de A (‘low’) à dívida de longo prazo, com ‘outlook’ positivo, e o ‘rating’ de a3 dado pela Moody’s ao ‘baseline credit assessment’ e de Baa1 na dívida de longo prazo.
A Caixa Geral de Depósitos reportou um lucro de 1,74 mil milhões no final de fevereiro.