O banco francês Société Générale conseguiu mais do que duplicar os seus lucros no último trimestre do ano, subindo de 429 milhões para 1,04 mil milhões. No compêndio do ano, a empresa aumentou o resultado líquido de 2,49 mil milhões em 2023 para 4,2 mil milhões de euros em 2024, uma subida de 68,6%.
As receitas cresceram 6,7% face a 2023, tendo atingido 26,8 mil milhões. Por outro lado, as despesas tiveram uma ligeira redução de 0,3%, com o rácio ‘cost-to-income’ a fixar-se em 69%, o que representa uma melhoria face aos 73,8% do ano anterior. Os objetivos que o banco tinha estabelecido eram de 5% de crescimento nas receitas e um rácio de eficiência abaixo de 71%. Já o RoTE fixou-se em 6,9%, acima da meta de 6%, e o rácio CET1 atingiu 13,3%, ficando 3,1 pontos percentuais acima dos requisitos regulatórios. Por sua vez, o custo de risco foi de 26 pontos base.
O banco vai propor aos acionistas uma distribuição de dividendos no valor de 1,74 mil milhões de euros, o que equivale a 2,18 euros por ação. Isto engloba um dividendo pago em dinheiro de 1,09 euros por ação e um programa de recompra de ações no valor de 872 milhões de euros, equivalente a 1,09 euros por ação.
Para 2025, a empresa pretende um crescimento de 3% em receitas e uma diminuição de custos superior a 1%. O rácio de eficiência deve ficar abaixo de 66% e o custo de risco num intervalo entre 25 a 30 pontos base. Já o RoTE ambicionado é de 8% e o CET1 acima de 13%.