As portas do Meo Marés Vivas só abriram às 16:00, mas do lado de fora Inês Pereira já esperava ansiosamente pelo momento em que ia ver o concerto do Scorpions. Chegou ao recinto às 05:30, mas nem o cansaço a desmotivou.

O amor pela banda alemã, cabeça de cartaz do primeiro dia do festival, foi-lhe passado pelo pai quando era pequena. “É a segunda vez que os vejo, adoro os Scorpions”, conta entusiasmada. Veio em família, mas rapidamente fez amigos.

Assim como Inês muitos outros estavam bem cedo na primeira fila para conseguir assistir à ‘clássica’ banda de rock bem de perto. Vieram equipados a rigor: com camisolas, bandanas e bandeiras. E enquanto esperavam, aproveitavam para ir cantando um bocadinho.

Aos poucos, o recinto foi-se enchendo e milhares pessoas começaram a chegar. Foi o caso de Márcio Sá. Veio com a família - os filhos e os sobrinhos - que mesmo sendo muito novos, já têm a letra na ponta da língua. Diz que ver os Scorpions é algo “que não tem explicação, são coisas que tocam”.

A banda alemã, criada em 1965, continua a unir gerações. Este ano fazem 60 anos de carreira, comemorados com uma tour mundial que teve esta sexta-feira passagem por Portugal.

No sábado sobem ao palco do Meo Marés Vivas Thirty Seconds to Mars e no domingo é a vez do brasileiro Pedro Sampaio.