
Nininho Vaz Maia foi constituído arguido por envolvimento em branqueamento de capitais numa rede de tráfico de drogas.
No ‘Dois às 10’, desta terça-feira, 6 de maio, a jornalista Vânia Nunes esclareceu: “Nininho Vaz Maia é um dos visados desta operação, não é o principal visado, nem a figura principal desta operação, levada a cabo esta manhã pela Polícia Judiciária (…). Foi alvo de buscas, por volta das 7 da manhã, quando os inspetores chegaram à sua residência e iam, essencialmente, à procura de droga mas não encontraram”.
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“No entanto, a TVI sabe que Nininho Vaz Maia foi constituído arguido por suspeitas de branqueamento de capitais associado ao tráfico de droga. Ou seja, o Ministério Público acredita que, através da sua atividade profissional enquanto cantor, Nininho Vaz Maia ajudava estes principais intervenientes deste alegado esquema a lavar dinheiro proveniente da venda de cocaína em Portugal. Estamos a falar de um alegado esquema de tráfico aéreo de cocaína que chegava a Portugal através do aeroporto de Lisboa e que depois existiria, segundo o Ministério Público, uma rede de distribuição para a venda desse produto”, sublinhou ainda.
Em declarações à ‘Sic Notícias’, o advogado Miguel Matias explicou porque é que o cantor foi constituído arguido, mas não foi ainda detido: “As pessoas podem ser detidas em flagrante ou fora de flagrante delito, nomeadamente se forem encontrados produtos estupefacientes. No entanto, mesmo que não haja detenção, podem ser chamadas a comparecer perante um juiz de instrução criminal para aplicação de medidas de coação diferentes do termo de identidade e residência“.