
A dar (muito) que falar e a dividir opiniões: assim se encontra, atualmente, o caso que coloca frente-a-frente Joana Marques e Sérgioe Nelson Rosado, do duo Anjos, depois da queixa apresentada pelos dois, e com o início do julgamento.
Depois das primeira sessões, muito se comentou sobre o que foi dito pelos cantores e pelas pessoas que testemunharam a favor dos dois, entre quem se alinhe e condene o 'bullying' que os próprios também sofreram, e entre quem defenda Joana Marques e a sua capacidade de humor.
Numa altura em que a próxima sessão só irá decorrer a 30 de junho, continuam a ser muitas as figuras que fazem questão de dar a sua opinião sobre o tema.
Recentemente, Sandra Felgueiras, jornalista da TVI, avançou com um texto sobre o caso, acabando não só por 'defender' os Anjos, como também por recordar sobre os "limites do humor" e da "liberdade" e, depois de 'atacar' Joana Marques, toda a situação foi mesmo comparada... com a guerra.
"Descubra as semelhanças entre o ódio português e o ódio no mundo. A liberdade é o maior legado de qualquer democracia. Mas a liberdade tem limites. E são claros: termina onde começa o ódio. Quando o ódio se converte em palavras que podem gerar ações, violência e, no limite, conduzir ao terrorismo".
"É por esta razão que se iniciam guerras de proporções inimagináveis como estamos a assistir com a entrada em cena dos Estados Unidos no conflito entre Israel e o Irão", continuou.
"(...) É tudo lindo quando não é connosco. Quando o discurso de ódio, travestido de neo-nazi, de ayatollah ou humorista, não nos toca a nós. Se a humorista fosse uma criança na escola, estaríamos todos a concordar que ela faz bullying. Ou seja, usa as palavras para atingir gratuitamente o outro. O que muda no caso dos Anjos? Eles não são crianças e são figuras públicas. Esta dupla condição já ditou a vitória de Joana Marques em tribunal. Não, não foi crime. E sim, eles puseram-se a jeito. Ah! Desculpem. Imaginem que eu agora diria isto de uma mulher que foi violada porque estava de mini-saia em público?", declarou.
Certo é que Joana Marques, uma vez mais atenta a tudo o que tem sido dito, fez questão de reagir, comentando este 'ataque'.
"Que saudades do ‘descubra as 7 diferenças’. Isto é muito mais complicado: ‘descubra a semelhança entre um Ayatollah, um neonazi e um humorista", declarou.