O Serviço Municipal de Proteção Civil de Castelo Branco concluiu, recentemente, a implementação do programa “Aldeia Segura – Pessoas Seguras” em mais 7 aldeias do concelho, sendo elas Vale Chiqueiro, Monte Gordo e Cabeça Gorda (freguesia de Santo André das Tojeiras); Vale Figueira e Violeiro (freguesia de São Vicente da Beira); e Valbom e Almaceda (freguesia de Almaceda).

A autarquia de Castelo Branco explica que se trata de um programa nacional promovido pela administração central, que visa criar planos de evacuação e zonas de refúgio seguras em cada aldeia; designar oficiais de segurança local, responsáveis por alertar e orientar os habitantes em caso de emergência; promover a sensibilização da população para comportamentos de autoproteção antes, durante e depois de um incêndio; e melhorar a articulação entre as comunidades e os meios de proteção e socorro.

Esta iniciativa, que visa reforçar a segurança das populações face ao risco de incêndios rurais, contou com o apoio direto da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil; do Corpo de Bombeiros de Castelo Branco; da GNR e da Unidade Florestal do Município.

Ao longo da última semana de junho, foram promovidas ações de sensibilização e sessões de apresentação do programa em cada uma das localidades abrangidas, com uma elevada taxa de adesão por parte da população residente. As sessões focaram-se, essencialmente, na divulgação de medidas de autoproteção antes, durante e após a ocorrência de incêndios, assim como na organização comunitária em caso de evacuação ou emergência.

A Câmara de Castelo Branco refere que durante as iniciativas, a Unidade Florestal do Município de Castelo Branco aproveitou a oportunidade para esclarecer eventuais dúvidas relacionadas com o programa “Condomínio da Aldeia”, que está a ser gradualmente implementado nestes mesmos territórios. Este programa complementa o “Aldeia Segura”, ao promover a gestão coletiva das faixas de proteção e a manutenção da envolvente urbana das aldeias.

Para o presidente da Câmara de Castelo Branco a relevância desta estratégia integrada é “fundamental para preparar as nossas comunidades rurais perante os riscos associados aos incêndios florestais”. Leopoldo Rodrigues acrescenta que “a segurança das populações é uma prioridade absoluta e passa, inevitavelmente, pela informação, pela organização e pela prevenção”.

Assim, com estas ações, o Município dá mais um passo firme na construção de um território mais resiliente, mais informado e mais preparado para enfrentar os desafios da proteção civil no mundo rural.